Este artigo é sobre Tecnologia
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Não somente pelo fato de ter um CEO e Chief Culture Officer negro e africano como Nana Baffour, mas também por ter uma preocupação genuína com as melhores práticas ESG e destacar no seu próprio slogan a obsessão pela inovação, algo que (definitivamente) não é “pra inglês ver”. Tanto que seria muito fácil pontuar aqui algumas iniciativas inovadoras que, inclusive, tive o prazer de participar, mesmo com tão pouco tempo de casa.
Mas o que mais chama a atenção e vai além da inovação em si, demonstrando na prática o propósito da empresa, é o que se busca fazer com essas iniciativas inovadoras. Não à toa, ao completar seu primeiro ano como marca, a Qintess se destacou inovando, incluindo e diversificando. Seja por meio da plataforma, Economics of Change que promoveu discussões de altíssimo nível sobre Diversidade, Inclusão e Capitalismo Sustentável, ou pelo programa de aceleração Ignite Startups, percebe-se que a inovação é, de fato, meio para algo maior: um impacto positivo na sociedade... um legado!
Este último exemplo, o Ignite, demonstra abertamente a preocupação ESG (principalmente nos quesitos #technology4good e #partnering4good) ao destacar a parceria e o investimento junto à Vale do Dendê que conectou startups como Afro Saúde e Traz Favela, as quais, muito em breve, estarão cumprindo seus propósitos com diversidade e inclusão país afora. Sem falar do compromisso com os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, representados na formação de 2 mil profissionais de tecnologia e no investimento de R$ 10 milhões nos próximos cinco anos para apoiar e fomentar o empreendedorismo, a diversidade e a inovação social no Brasil.
Pode parecer muito, se comparado com outras grandes empresas do setor que – talvez – ainda não tenham percebido que não basta só inovar para gerar uma melhor experiência aos seus clientes ou ser lucrativa para seus acionistas, é preciso fazer a diferença no dia-a-dia de seus colaboradores e da sociedade de modo geral. Para a Qintess, esse é o ponto de partida. Afinal, para que inovar, se não para causar impacto positivo?
Nestes primeiros meses de empresa, lembrei muito de dois autores que costumo parafrasear: primeiro, o querido Mário Sérgio Cortella que, no livro “Qual a tua obra?”, nos convida a refletir sobre as consequências que nossas decisões podem gerar nos outros, e deixa explícita a ideia de que nossa “obra” é muito mais ampla que qualquer atividade que realizemos. Ele também propõe três perguntas essenciais para cuidarmos da vida coletiva de forma ética: Quero?; Posso?; e Devo?. Estas, por sua vez, se conectam a outras três, já do segundo autor: Simon Sinek, o qual sugere que devemos entender: O quê?; Como?; e Por quê?. E, como o nome de seu best-seller diz, “Comece pelo Porquê”. Ao apresentar o já famoso conceito do Círculo de Ouro, Sinek – assim como Cortella – resgata a importância primordial do propósito, destacando de maneira simples, porém não simplória, que aquilo que se busca alcançar, deve guiar todas as nossas ações.
Isso dito, volto a mencionar o Nana, nosso CEO, que durante um dos programas mais recentes da empresa – o Qintess of Change – deixou apenas uma pergunta aos quase 50 discípulos da inovação: “Qual o seu legado?”. Por estar colaborando com a mediação de alguns dos 10 painéis sobre as principais competências para o momento da empresa (diga-se de passagem, muito bem propostos e geridos pelo meu colega e amigo PH) não tive a necessidade de responder. No entanto, não pude deixar de notar que praticamente todas as respostas destacavam a importância das pessoas. Curiosamente – ou não – me remeto ao princípio ESG que ainda não havia mencionado: #people4good e como já dizia meu pai, repito que, o mundo não é feito de países, continentes, organizações ou corporações, o mundo é feito de pessoas! Assim, se temos a chance de melhorar a vida destas por meio da inovação social, por que não ter isso como objetivo? Se temos a opção de um Capitalismo Sustentável por meio da Transformação Digital, por que não tomarmos isso como propósito?
Para se ter uma ideia, de acordo com o relatório “Closing the Racial Inequality Gap”, se os Estados Unidos tivessem acabado com a lacuna racial sofrida pelos norte-americanos negros em relação a salários, educação, habitação e investimentos há 20 anos atrás, então 16 trilhões de dólares poderiam ter sido acrescentados à economia. Não obstante, o mesmo estudo afirma ainda que se estas lacunas fossem fechadas hoje, 5 trilhões de dólares poderiam ser somados à economia nos próximos cinco anos. Imagine só o quanto não podemos gerar de impacto positivo para a sociedade (não apenas economicamente) se tivermos o propósito de utilizar a diversidade contra a desigualdade e a inovação a favor da inclusão? Conseguiu imaginar? Então convido você a fazer esse exercício diariamente.
Antes de me despedir, aproveito e faço outro convite: escute (agora mesmo, quem sabe) essa canção recente – mas, a meu ver, atemporal – que reflete poeticamente um pouco do trouxe aqui. Assim como este, “É tudo pra Ontem”, escrita por Emicida, nos diz que “viver é partir, voltar e repartir”, quase que numa jornada de busca por conhecimento que culmina no seu compartilhamento. Nesse sentido, no que diz respeito à Inovação, não deveríamos – em hipótese alguma – desconectá-la da ideia de legado que queremos deixar, principalmente para as pessoas com quem queremos, podemos e devemos compartilhar.
Por fim, se inovar é (dentre outras definições mais técnicas) antecipar, proponho outras três perguntas, que creio valer a pena se questionar: Que futuro queremos alcançar? Qual legado podemos deixar? E por que devemos inovar?
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