Este artigo é sobre Tecnologia
Conheça todos os detalhes sobre o Design Thinking nas empresas.
O termo significa, traduzido ao pé da letra, “pensamento do design” ou "pensar como designer", que vai além da estética de produtos ou serviços. Apesar de relacionarmos o nome a esses conceitos, nesse contexto, ele tem um viés muito mais abrangente, ele relaciona-se diretamente com inovação.
O nome já determina: é um aspecto de abordagem tomada no design que é adequada as empresas e corporações. O Design Thinking tem como intuito o bem-estar na vida das pessoas e na nova cultura de trabalho.
Na prática, Design Thinking é uma abordagem que ajuda na melhoria de nossas condições intelectuais e nos incentiva a solucionarmos problemas com novas concepções. Também se enquadra em encontrar explicações e dar feedbacks, posicionando sempre as pessoas no centro das soluções e incluindo-as em todo o processo, desde a compreensão até a entrega final.
Sendo assim, podemos definir Design Thinking como uma abordagem estruturada de inovação, tendo o ser humano como base e também a procura para gerar soluções que fomentam as necessidades do usuário consumidor na criação de valor para o negócio.
O Design Thinking é entendido como um processo conjunto dividido em seis partes:
1. Empatia
Enxergar um problema através do ponto de vista de quem tem experiência e entender o que é preciso, desenvolvendo resultados eficientes.
2.Definir
Depois de ter empatia e compreender o que seu cliente precisa, é hora de definir qual é o obstáculo e no que é preciso focar para gerar ou resolver no projeto.
3.Idear
Idear é popular. Fazer um brainstormings, colocar as ideias em post-its, para que no final seja possível escolher uma das alternativas que gere as melhores ideias e resultados.
4.Prototipar
É fundamental compreender o real propósito de um protótipo. É preciso pegar as ideias colocadas nos post-its e testar as hipóteses para prever os resultados. Tudo que foi feito nessa etapa é adaptado para gerar melhorias.
5.Testar
Essa é a peça principal do processo, já que previmos os resultados na etapa de protótipo. É preciso experimentar, aprender e ouvir os usuários. Serão os testes que trarão feedbacks assertivos para uma tomada de decisão precisa.
6.Implementar
Aqui vamos pôr em pratica o produto e serviço final. Ou seja, a implementação torna-se a etapa mais importante e também a mais difícil, porque nesse momento muitos processos serão iniciados e a empresa deverá estar mais que preparada para isso. Vale ressaltar que essa etapa é onde vários projetos tende a falhar. Sendo assim, antes de começar qualquer projeto de inovação, sempre é bom ter em mente que há necessidade de uma boa equipe para que ela desenvolva possíveis ideias que incluam todas as etapas explicadas, com o propósito de alcançar o melhor resultado de inovação.
Vantagens do Design Thinking
Custo & Benefício
Não existe nenhum custo para a empresa. O custo que talvez exista é o de transformar a cultura organizacional para adotar bons hábitos no Design Thinking.
Influência à empatia
Ter a compreensão e se identificar com o sentimento do próximo: essa é uma das grandes vantagens para as empresas.
Influência à criatividade
A criatividade é uma das chaves para explicações imprevisíveis e é completamente eficaz.
Influência à Cultura
O Design Thinking requer uma cultura organizacional compreensível, diferente e engajada com sua rotina e costumes.
Design Thinking e o Marketing
Podemos usar o design thinking junto com o marketing na hora de incentivar os colaboradores na busca pela perfeição, principalmente na elaboração de estratégias com os clientes — através de temas emocionais, estéticos e cognitivos (como a empatia na compreensão e identificação de soluções).
Geralmente isso acontece porque design thinking e marketing estão direcionados a compreender e atender o público de forma mais próxima, apontando seus propósitos, anseios, necessidades e possibilidades, oferecendo experiências sempre personalizadas. O propósito é gerar soluções que possam ajudar a empresa e diferenciá-la no mercado, especialmente pela a inovação de serviços e produtos. Desta maneira, conseguimos atender com qualidade até os públicos mais exigentes.
Unindo estratégias: design thinking e marketing
Temos várias maneiras de unir essas estratégias como por exemplos:
Criação de Conteúdo
Hoje em dia, devido a quarentena, o consumo de conteúdo aumentou exponencialmente em mídias como redes sociais, blog post, Youtube, entre outros. Mas para que a comunicação seja dada com clareza e atinja o público certo, precisamos abordar as seguintes questões:
· Qual é seu público-alvo?
· Qual tipo de comunicação é a mais apropriada?
· Qual a mídia mais utilizada?
Nesse momento o design thinking e o marketing atuam juntos para tirar insights que atendam entender o público-alvo e suas características.
Criação de novos produtos e serviços
O design thinking ajuda a identificar inovações e diferenciar produtos e serviços de maneira que a sua empresa possa se destacar dos concorrentes. Para que aconteça, as equipes precisaram desenvolver projetos que gerem novas soluções ou proporcionem novas melhorias, que sejam relevantes e diferentes das que já existe no portfólio.
Criação de projetos para clientes
Quando criamos ou elaboramos projetos para nossos clientes, pedimos para que eles definam os principais aspectos, imposições e propósitos da empresa, dessa forma disponibilizaremos um escopo pronto.
Cabe ao design thinking compreender todos os pontos ligados ao cliente, através de um serviço inovador e distinto. Assim geramos valor aos nossos clientes.
Através de temas emocionais, estéticos e cognitivos, faremos um trabalho de imersão no cliente. Ou seja, por meio da empatia é que identificamos as seguintes questões:
· As dores (problemas)
· Os propósitos
· As expectativas
· As necessidades
Sendo assim, com aplicações técnicas, ferramentas e métodos, fica mais simples oferecer soluções de. A probabilidade de concluirmos os projetos com eficiências e garantindo a satisfação são ainda maiores.
Para finalizar, cabe destacar um trecho do livro “Design Thinkin” de Tim Brown, sobre essa abordagem tão atual e importante para as empresas:
“No final, essa capacidade é o que distingue a mera equipe multidisciplinar de uma verdadeiramente interdisciplinar. Em uma equipe multidisciplinar, cada pessoa defende a própria especialidade técnica e o projeto se transforma em uma prolongada negociação entre os membros da equipe, provavelmente resultando em concessões a contragosto. Em uma equipe interdisciplinar, todos se sentem donos das ideias e assumem a responsabilidade por elas [..] Para ser criativo, um lugar não precisa ser maluco, excêntrico e localizado no norte da Califórnia. O pré-requisito é um ambiente – social e espacial – em que as pessoas saibam que podem fazer experimentos, assumir riscos e explorar todas as suas aptidões [..] Uma cultura que acredita que é melhor pedir perdão depois, em vez de permissão antes, que recompensa as pessoas pelo sucesso, mas lhes dá permissão para falhar, removeu um dos principais obstáculos à geração de novas ideias” (BROWN, 2010, p. 26, 30, 31)
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