Este artigo é sobre Tecnologia
Você provavelmente já ouviu o termo “scale-up”, mas você sabe o que significa? Entenda como é possível fazer com que sua empresa atinja esse tão cobiçado status, de onde o termo veio e quais são as diferenças entre startups e scale-ups.
“Scale-up” é um dos termos mais utilizados atualmente por empresas de diferentes áreas e por um bom motivo, afinal, se tornar uma scale-up é o objetivo de muitas e um feito que poucas conseguem.
Mas afinal, o que é uma scale-up?
A definição do termo scale-up é uma empresa que consegue crescer e manter esse crescimento por diversos períodos.
O termo foi cunhado em um documento chamado “The Scale-up Report” com mais de 130 páginas detalhando o crescimento econômico no Reino Unido.
Esse relatório definiu scale-up como toda companhia que possui 20% de média de crescimento, seja em lucro ou empregos, por três anos. Importante destacar que segundo o modelo criado no documento a empresa precisa ter no mínimo 10 funcionários desde o começo do período.
Existe um debate se para uma empresa ser de fato considerada uma scale-up ela precisaria ter mais de 10 anos de mercado, porém é muito comum que empresas com 5 anos ou menos possuam todos os atributos necessários para terem essa denominação.
Afinal, o crescimento empresarial já não é mais o mesmo de 8 anos atrás quando o termo foi criado e em grande parte isso se deve às startups. Inclusive, é comum existir uma confusão entre os termos “scale-up” e “startup” por soarem parecidos.
Apesar de soarem parecidos os termos fazem referências à conceitos diferentes e não são excludentes, porque uma startup pode ser uma scale-up.
Se a startup é uma empresa no começo de sua jornada, com poucos funcionários e procurando gerar um crescimento constante até obter lucro, faz sentido que eventualmente ela possa se tornar uma scale-up.
Startups podem conquistar seu espaço muito rapidamente, mas para serem consideradas scale-ups elas precisam manter seu crescimento dentro dos padrões determinados, mais que 20% ao ano, por três anos, o que é muito mais complexo.
Portanto, nem toda startup será uma scale-up, porque nem toda empresa de crescimento rápido alcançará e manterá esse patamar. Porém, as startups de grande sucesso podem sim serem consideradas scale-ups.
O relatório “The Scale-up Report” foi originalmente comissionado pelo Conselho de Informação Econômica, uma união ente indústria e governo no Reino Unido.
O propósito desse documento era determinar como investimentos governamentais poderiam auxiliar a indústria e garantir o crescimento econômico.
Para isso eles convidaram Sherry Coutu, uma das principais investidoras do mundo. Para contextualizar só algumas conquistas dela:
No relatório a investidora afirma:
“Conseguir que o nosso ecossistema produza um número cada vez maior de scale-ups é mais ambicioso e difícil do que produzir um grande número de startups ou celebrar empreendedores. Provas em abundância ao redor do mundo mostram que iniciativas colaborativas podem “supercarregar” uma economia e aumentar a habilidade das companhias de escalonarem e de fazerem contribuições superiores para economia.”
Esse é um importante fator que geralmente é ignorado por empresas procurando escalonarem seu negócio: o próprio relatório que deu origem ao termo “scale-up” menciona a importância de investimentos externos, governamentais ou não, para o crescimento de uma empresa.
Portanto, seguindo a lógica do relatório original para uma empresa se tornar uma scale-up não depende apenas dela e do seu sucesso dentro do mercado, mas também de um aporte financeiro significativo para ajudar no processo de crescimento.
Já definimos anteriormente como o termo surgiu e os investimentos necessários para uma empresa chegar nesse patamar, mas quais são os principais desafios para escalonar o crescimento empresarial e como é possível chegar lá?
O “The Scale-up Report” afirma que:
“Os seguintes fatores, em ordem de importância são as razões chaves pelas quais companhias são incapazes de escalonem no Reino Unido. Companhias tem problemas em:
Apesar do relatório ser sobre o Reino Unido podemos transpor esses mesmos desafios para o Brasil ou qualquer outro país. Por isso, escalonar um negócio envolve investimentos externos, mas passa por todos esses desafios de planejamento, contratação e relacionamentos profissionais.
Na conclusão do seu estudo a autora sugere diversas sugestões a curto, médio e longo prazo para que países possam superar esses desafios e aumentar a quantidade de empresas scale-up:
*Nota do tradutor: Órgãos e agências do Reino Unido
** Nota do tradutor: Universidade americana em Massachussets
A própria autora destaca que o impacto de algumas recomendações só será sentido daqui há anos, mostrando que ainda é desafiador para uma empresa chegar ao patamar de scale-up e só aquelas com os melhores planos, talento e apoio tecnológico poderão fazer isso em breve.
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